18 de maio de 2012

Comida de Rua


   Estava assistindo o programa Eat Street no canal fox life, sobre comida que se venda nas ruas. Este programa mostra as mais deliciosas e irresistíveis comidas de rua do EUA. Depois de assistir vários episódios, percebi o quanto é variado e de boa qualidade, pelo menos os mostrados no programa, a comida de rua nos EUA. Impossível não fazer uma comparação com a comida de rua vendida aqui no Brasil.
   O termo comida de rua é utilizado para identificar alimentos e bebidas prontos para o consumo, preparados e/ou vendidos nas ruas; em portas de igrejas, escolas, cinemas; em tendas, que se espalham por praias, praças e outros lugares públicos. Sempre muito apreciados por pessoas de todas as classes, esses alimentos são comercializados por vendedores ambulantes, em todas as partes do mundo. 
  Os produtos oferecidos variam nos diferentes países/regiões e culturas e, por isso, destacam-se sob o ponto de vista turístico, pois comumente são apreciados pelos viajantes. 



   No Brasil: uma herança dos escravos. Para complementar o orçamento doméstico de seus senhores, escravas - principalmente aquelas que moravam em Salvador e Rio de Janeiro - saíam da cozinha para as ruas, levando comidas feitas em casa: eram vendedoras ambulantes, que percorriam as cidades com tabuleiros, vendendo beijus, cuscuzes, bolinhos e outras iguarias.
   Com o empobrecimento da população dos países em desenvolvimento fez proliferar o consumo de alimentos preparados e vendidos em ruas. O hábito cultural já era muito popular: barraquinhas de sardinha, em Portugal; de chás, na Índia; de crepes, na França; de acarajé, cachorro-quente, beiju, churrasquinho, queijo de coalho, tacacá, pastel e frutas, no Brasil. Para muitos consumidores, a comida de rua constitui-se na melhor forma de alimentar-se fora do lar, principalmente pela praticidade e pelo preço reduzido desses alimentos. 
   Os alimentos vendidos nas ruas podem, porém, representar um problema de saúde pública, já que muitas vezes são preparados e vendidos sem as adequadas condições de higiene, podendo colocar em risco a saúde do consumidor. 
   Na minha cidade, e em muitas cidades brasileiras, as principais comidas vendidas na rua são os hamburgueses e suas variações, hot dog e suas variações, pastéis, caldinhos, água de coco e garapa (caldo de cana). Fazendo uma comparação com a Eat Street lá do início do texto, percebe-se que além das opções de tipos de comida serem muito menores por aqui (no Brasil em geral), a qualidade da comida ofertada é de pior qualidade. Aqui não há preocupação em servir uma boa e honesta comida de excelência, mas somente em vender comida extremamente barata.


Hambúrgueres (6 unidades)

900 g de carne moída (usei patinho)
1 cebola grande ralada ou picada bem fina
Sal
Pimenta-do-reino
2 colheres (sopa) de azeite
6 pães para hambúrgueres
6 fatias de queijo mussarela
Alface
Tomate
Maionese de leite caseira

Misture muito bem a carne moída, a cebola, sal, pimenta-do-reino e o azeite. Divida em 6 partes e molde os hambúgueres com as mãos. Esquente bem quente uma chapa ou frigideira e frite os hambúrgueres. Depois de frito coloque uma fatia de queijo mussarela sobre cada um e deixe a mussarela derreter. Abra os pães ao meio e monte os hambúrgueres, com alface, tomate, maionese e o hambúrguer com queijo. Sirva com catchup e mostarda.


Maionese de leite caseira

1 xícara (chá) de leite 
2 a 3 colheres (sopa) de vinagre branco ou suco de limão
1 colher (chá) de sal
Pimenta-do-reino branca
Óleo e/ou azeite até dar ponto (usei óleo de amendoim e um pouco de azeite)


Bata o leite com o vinagre ou o suco de limão no liquidificador por 1 minuto. Acrescente o sal e a pimenta-do-reino branca  e o óleo e/ou azeite em fio até dar ponto. Rende cerca de 500 g de maionese.



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